V Conferência de Comunicação Empresarial discutiu como comunicar em crise

O que é a comunicação de crise? Perante uma crise, com quem devemos falar? Pode uma crise ser uma oportunidade? Estas foram das questões às quais um grupo de estudantes do terceiro ano da licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade Católica de Braga procurou responder esta quarta-feira, 27 de abril, na V Conferência de Comunicação Empresarial.

O evento contou com dois convidados, Jaime Soares, responsável pelo Gabinete de Comunicação do Hospital de Guimarães, e Vítor Oliveira, consultor de comunicação, antigo chefe do Gabinete de Apoio ao Presidente da Câmara Municipal de Guimarães e adjunto para a Comunicação e Conteúdos Digitais, que tiveram a oportunidade de partilhar a sua própria experiência.

Na sua intervenção, Jaime Soares abordou a comunicação na saúde, um setor que, "mais do que nunca, está nas bocas do mundo". Como foi gerida a comunicação do Hospital de Guimarães durante a pandemia foi o tema central da sua exposição. A instituição tem um gabinete de crise para atuar em determinadas situações e, quando algo acontece, é criada uma "resposta geral". O objetivo, garantiu o responsável do gabinete de comunicação, é estarem todos "em sintonia".

"Às vezes o mais é o menos", disse justificando que pode ser melhor "comunicar menos vezes, mas em uníssono e com informações muito concretas". Este conselho para os alunos de Ciências de Comunicação foi seguido de outros, nomeadamente o facto de o terreno ser "um improviso", a necessidade de dizer, hoje, algo que amanhã e depois seja válido, a importância de se "conhecer a cultura institucional da empresa que se representa" e de haver mais literacia nos dias de hoje.

Já Vítor Oliveira apresentou a crise como tendo "um sentido muito lato" e “sempre uma oportunidade”. Para explicar “crise”, utilizou as letras da própria palavra: “comunicar, resolver, inventar - no sentido positivo -, sair por cima, empatia com o público”. O antigo chefe do Gabinete de Apoio ao Presidente da Câmara Municipal de Guimarães destacou a necessidade de se ser “criativo para resolver problemas” e a importância de dizer sempre a verdade. “A falar a verdade nunca nos enganamos”, referiu.

 

 

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